Ogum (em yoruba: Ògún), senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existe templos em Badagri, Ondo Ondo, Osogbo, Ilé Ifé, Ekiti, Oyo e em quase todo panteão Yorubá. Era o filho mais velho de Oduduwa, ajudou fundar Ilé Ifé com Oduduwa, identificado no jogo do merindilogun pelos odu Etaogunda e Obeteogunda, e no jogo de Opele como Ogunda-Meji, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba Ògún, com muitas ferramentas manuais (ferramentas estas de trabalho manual).
Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o alem), para o Aiye (espaço fisico/Terra), após o termino da criação deste mundo, Ogum visando uma futura vida evolutiva, pediu a Olodunmaé. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários “Titulos” Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra" ou o lado esquerdo dos imole.
Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado “Ire-Ekiti”.
Na mitologia Yorubá foi como um caçador chamado “Tobe Ode”.[2]
É filho mais velho de Oduduwa e Yenbo (que também era chamada de OLOKUN), o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé.
Ogum é um orixá importantíssimo na África e no Brasil. Sua origem, de acordo com estudiosos, data de eras remotas da História humana. Ogum é o último imolé.
Os Igba Imolé eram os duzentos Imolé da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos Imolé da esquerda o caminho calmo para Terra.
Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele detem a criação de todas ferramentas da Terra, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza e a produzir mais.
O lado guerreiro de Ogum, queria a todo custo expandir o reino de seu pai Oduduwa, com isso expandir seu nome. Dessas expedições, ele trazia sempre muitas riquezas e numerosos escravos. Guerreou contra varias cidades e venceu todas, usando ele mesmo o título de Oníìré, "Rei de Irê". aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso para Ilé Ifé.
Tem semelhança com o vodun Gu.
Gu é a denominação fon do vodun senhor da guerra, da metalurgia, da cirurgia e das escarificações. Aparentemente, o culto de Gu foi introduzido no atual sul do Benin no final do século XVII, assim alguns estudiosos afirmam, por ferreiros e cirurgiões Yorubás, e se tornou bastante popular, sendo cultuado nos templos e conventos de praticamente todos os demais voduns, além de ter os seus próprios. O emblema principal de Gu é o gubasá, que é um tipo de Facão metálico adornado com desenhos místicos, utilizada em diversos rituais, incluindo o culto de Fa (Ifá-Orunmilá para os Fon), para abrir caminho para o mundo dos espíritos. Em segundo plano fica o gudagló (tipo de facão pequeno), menor que o gubasá e que Gu utiliza para defender seus filhos dos inimigos.
Para o povo fon, o vodun Gu é representado por estes dois sabres, o gubasá na mão direita e o gudagló na mão esquerda. Tem semelhança com o orixá Ogum dos Yorubás.
Na Santeria cubana (culto a Orisa em Cuba), Ogum é dono dos montes junto com Oxossi e dos caminhos junto com Exu. Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro Orishas guerreiros. Suas cores são o verde e preto.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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